quinta-feira, 28 de outubro de 2010
NOITE DE INVERNO
Inverno ácido,
acidez do corpo,
fogo fremente,
suor e mormaço.
Fresco e calor,
calor e frescor,
sincrônicos passos
encontro veemente.
viagem de elétrons,
raios e êxtases,
frêmitos, sussurros,
preces e súplicas,
ápice e noite.
sábado, 2 de outubro de 2010
AUTO - RETRATO
Forja de César,
árduo ditame,
força que forma
arma sem gume.
Tear de Descartes,
precisos liames,
leito profundo,
esquadrinhado.
Poeta disforme,
sem árduo ditame,
nem armas sem gume,
liames ou leitos.
Só tem por herança
as laudes do peito,
que canta chorando
qual uma criança
quando insatisfeito!
VIAGEM
Luz bruxuleante,
sussurro do vento,
silêncio que enleia,
riacho que canta!
Escuro que esconde,
desejo que cria,
sonho que traça,
corpo que cansa
mente que dorme.
Alma liberta,
dança de estrelas,
canto de fadas,
êxtase, êxtase...
sussurro do vento,
silêncio que enleia,
riacho que canta!
Escuro que esconde,
desejo que cria,
sonho que traça,
corpo que cansa
mente que dorme.
Alma liberta,
dança de estrelas,
canto de fadas,
êxtase, êxtase...
Assinar:
Postagens (Atom)