Céu laranja
arauto da noite
brisa perfumada
de saudades que aconchegam
As saudades são portas,
livros sempre reescritos,
veículos ultra - rápidos
mais rápidos que a luz.
O meu corcel é Noturno,
seu combustível é eterno,
seu coração sempre arde
o impelindo aos anelos.
Os anelos são lugares lindos,
ilhas virgens em "algum atlântco",
de delícias nunca antes vistas,
dias plenos e noites sem prantos.
Vou-me embora
e se um dia
por mim perguntarem
dizei:
Foi aos anelos
buscar seu consolo,
ficar com o amor
que o esperava.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
ESCATOLOGIA
Vêm como exército
marcham pelo vento,
descem pelas nuvens
espalham-se pelo chão
O ribombar enorme avisa,
ecoando pelos espaços.
A luz recolhida em sua morada,
antecipa.
A terra preparada como noiva:
sinaliza
lançando ao ar fecundo
suas frangâncias mais caras.
Ouve
Vê
sente
cheira
lê.....
marcham pelo vento,
descem pelas nuvens
espalham-se pelo chão
O ribombar enorme avisa,
ecoando pelos espaços.
A luz recolhida em sua morada,
antecipa.
A terra preparada como noiva:
sinaliza
lançando ao ar fecundo
suas frangâncias mais caras.
Ouve
Vê
sente
cheira
lê.....
sexta-feira, 15 de maio de 2009
O ANIMAL
Sina maldita,
imposta
irreversível
irremediável
irredutível
Ferir sem querer
Querer e ferir
fazendo o contrário
do bem que se quer
Animal ferido
acuado
resguardado
arriscar não quer mais....
imposta
irreversível
irremediável
irredutível
Ferir sem querer
Querer e ferir
fazendo o contrário
do bem que se quer
Animal ferido
acuado
resguardado
arriscar não quer mais....
terça-feira, 12 de maio de 2009
CANTIGA DO TEMPO
Céu de olhos cansados
nuvens tristes, chorosas,
chuva - pranto, copiosa,
na atmosfera saudosa
Porque saudade,
se tudo volta?
porque vazio,
se está fecundo
o tempo verde e venturoso?
Frio que aquece,
Frio - aconchego
Frio -saudade,
frio da falta
Esperas úmidas
abafadas,
vapor de ânsias,
brisas de bálsamo
Frescor de carinhos
perfumes de mães
neblinas de cantos
embalo do vento,
cantando com a chuva,
o sono pueril
domingo, 10 de maio de 2009
DESEJOS
Desejos são assim:
laços eternos que sempre têm fim.
Nem toda jura humana é durável,
nada há na face da terra que seja estável
Daquele laço que nós dois fizemos,
com tanta loucura, doçura e pureza,
puxaste tua ponta de ser
porque o achava opressor demais
E eu que só sabia
em função de ti viver
me vi no mundo perdido
sem chão, céu e sem ser
Levei comigo minha metade,
chorando a outra parte
de copiosa maneira
até compreender
que a metade que eu tinha
era o todo de meu dom
que até o tempo em que quiseste
ao teu complementou...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
CANTIGA
Venha comigo,
Corre depressa,
Vem
Vamos ver a manhã
Toda florida,
Tão perfumada
De Velame
E hortelã.
Venha sentir
A liberdade,
Banhar-se no orvalho
À luz amena
De um inverno.
Escuta os córregos
Á descer, puros,
Cantando tão belos
Por entre as pedras
Do belo gigante.
Somos crianças
Nós somos puros,
Tudo é nosso,
Somos de tudo
E a natureza
Conosco é uma.
Comamos as frutas,
Colhamos mel santo,
Mergulhemos nas fontes
Nas virgens fontes
Que só nós conhecemos.
E quando cansarmos nós,
Durmamos à sombra plácida,
De vista cujo horizonte
Estende-se até perder-se.
Durmamos na relva verde,
Ouvindo a mamãe brisa,
Cantar suas cantigas lindas
Que só nossas almas filhas
Podem compreender.
O ASTRO
O ASTRO
Tu vieste à Terra...
E eu te vi...
Astro encantador....
A inspiração certa vez
Me fizera desenhar tua tez,
Vislumbrar tuas formas
Suspirar, te querer.
E um dia vieste,
Vieste à Terra,
Olhaste em meus olhos,
Sorriste pra mim
E a mim envolveste.
Quando chegaste
O sonho e o real se uniram,
Sono e vigília se confundiram,
Tristezas e lágrimas fugiram
E eu me senti o maior dos homens.
Corri os teus campos,
Enganei o tempo,
Saboreei os vinhos
de teus lábios tintos,
Senti teu perfume
Ouvi teus murmúrios,
Passeei em tua pele,
Delirei em tua febre
Voei em teu céu
E dormi em teus braços....
...quando acordei era noite
E havias voltado à tua pátria.
Tu vieste à Terra...
E eu te vi...
Astro encantador....
A inspiração certa vez
Me fizera desenhar tua tez,
Vislumbrar tuas formas
Suspirar, te querer.
E um dia vieste,
Vieste à Terra,
Olhaste em meus olhos,
Sorriste pra mim
E a mim envolveste.
Quando chegaste
O sonho e o real se uniram,
Sono e vigília se confundiram,
Tristezas e lágrimas fugiram
E eu me senti o maior dos homens.
Corri os teus campos,
Enganei o tempo,
Saboreei os vinhos
de teus lábios tintos,
Senti teu perfume
Ouvi teus murmúrios,
Passeei em tua pele,
Delirei em tua febre
Voei em teu céu
E dormi em teus braços....
...quando acordei era noite
E havias voltado à tua pátria.
A TI QUE GOSTA DE POESIA
CAROS AMIGOS ESTE BLOG FOI CRIADO PARA QUE PARTILHASSE COM TODOS MEUS ALFARRÁBIOS POÉTICOS. QUERO CONTAR COM A CRÍTICA CONSTRUTIVA DE TODOS E COM VOSSOS SAUDÁVEIS COMENTÁRIOS
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