Fruta doce,
doce fruta,
exibia
nas alturas.
Bela árvore,
talhe esbelto,
perfumada
por suas flores.
Dança solta,
sensual,
ao sabor
do vento norte.
Animal,
cego e faminto,
atraído,
veio a ela
Parasita juvenil,
enroscar-se em seu talhe,
delitando-se em seu cerne
da bruta seiva e pueril
Mas a fruta,
doce fruta,
o rasteiro parasita
alcançar não conseguiu.
E morreu no vil intento,
quando soprou outro vento
seu sopro frio de inverno
tão implacável e são!
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