Encontrei o Lírio da Noite,
aberto no topo do mundo,
sem medo dos ventos,
do ermo e do tempo.
Lançou seus perfumes
na brisa noturna,
deixou seu encanto,
em toda criatura
do mundo visível!
De repente fez-se névoa
e a noite ficou turva,
não de escuros,
mas de brancuras
Sonhos corriam
eram visíveis,
desejos etéreos,
ficaram sensíveis!
Espaços longínquos
eram acessíveis,
esperas cansadas,
cessaram, sumiram!
Mas ainda assim,
prantos e gritos se ouviram!
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