Nos esteios do Lírio branco,
nas notas de minha pauta,
nos versos que eu desejo
sinto a tua falta
Quando a madrugada abre
suas pudicas pétalas brancas
qual jovem flor lançando
perfumes que enleiam a alma,
sinto a tua falta.
Quando sopra a brisa fria,
perfumada pelos jasmins
nas janelas de nossa casa,
sinto a tua falta
Quando a dor plange as cordas d'alma,
tocando uma canção saudosa,
meus olhos chovem suas lágrimas
porque o coração que é teu
implora por tua volta
Voltai, Oh, não te demores!
tornai, esta é tua casa,
a porta está sempre aberta
a espera do teu regresso
Volvei, já é primavera,
as flores cantam suas odes,
as aves os seus trinares
e as águas os seus rumores.
Retornes, tudo é novo,
passou já, a noite escura,
o inverno deixou-me a vida
e a morte deixou-me a alma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário