domingo, 4 de abril de 2010

POEMETO

Nos esteios do Lírio branco,
nas notas de minha pauta,
nos versos que eu desejo
sinto a tua falta

Quando a madrugada abre
suas pudicas pétalas brancas
qual jovem flor lançando
perfumes que enleiam a alma,
sinto a tua falta.

Quando sopra a brisa fria,
perfumada pelos jasmins
nas janelas de nossa casa,
sinto a tua falta

Quando a dor plange as cordas d'alma,
tocando uma canção saudosa,
meus olhos chovem suas lágrimas
porque o coração que é teu
implora por tua volta

Voltai, Oh, não te demores!
tornai, esta é tua casa,
a porta está sempre aberta
a espera do teu regresso

Volvei, já é primavera,
as flores cantam suas odes,
as aves os seus trinares
e as águas os seus rumores.

Retornes, tudo é novo,
passou já, a noite escura,
o inverno deixou-me a vida
e a morte deixou-me a alma!

Nenhum comentário:

Postar um comentário