Quero o teu corpo
não como ópio,
mas como abrigo,
sinal de amor!
Mais que teu corpo
quero teu ser,
dom que só tú
decide a quem dás!
Dá-me tuas mãos,
recebe meu dom,
afaga meu corpo,
guarda o meu ser!
Quero os teus olhos,
teus olhos de amêndoa,
destilando mel,
mel virgem, Real!
Deixa-me ver,
no reflexo deles,
a alegria que causa
o meu ser em teu ser!
Mata-me a fome,
beija-me muito,
beija-me sempre
calando minha boca!
Deixa-me ouvir
a doce canção,
dos sussurros voláteis
e da respiração
do peito que doa,
do teu colo que freme,
das tuas cordas que emitem
sons initeligíveis
Nenhum comentário:
Postar um comentário