Sombra.
Uma sombra entre as árvores,
Sorrateiramente anda
pelos caminhos do que foi.
Vê e não é vista,
deseja mas não tem
caminha mas não chega,
vislumbra e não contempla!
Olhos,
olhos de colméia,
tenros qual o dia
de branda luz do sol
Alma,
cândida e luzídia,
pura, sem perfídia,
verdade irradia
qual sol em pleno céu.
Tem em si lembranças,
guarda-as com carinho,
alegra-se ao revê-las,
com olhos de criança.
Esquece-se da sombra,
a sombra não é luz,
perdeu-se, apagou-se,
no vácuo - esquecimento!
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