Vazio d'alma,
plácida calma,
estranha e longíqua,
saudosa e melancólica!
Sereno de fim de tarde,
perfume que exala a terra,
das escondidas raízes
que burilam a seiva bruta!
Brisa suave e fria,
tempo que esconde a alma,
cortina de nuvens turvas
que choram qual carpideiras.
No ermo se espalha a alma,
no ermo do espaço imenso,
pequeno para conter
os desejos que traz em si.
A mente, alcançar, peleja,
o pássaro migratório,
a parte que foi sozinha,
fugindo do agreste tempo!
olá, vc sabe como adoro suas poesias....
ResponderExcluirli todas, haaaa e continue escrevendo, viu?!!
Um forte abraço
E parabéns por esse dom tão encantador.