Eu vivo assim:
já morrendo.
Tendo o que tenho,
sem ter.
Para o domínio Divino,
vivo a perder o que tenho,
nunca alcanço o que quero,
nem satisfaço o meu ser!
Busco o olhar que perdi,
os meus olhos pueris,
o que ainda não conheço,
mas almejo, mesmo assim!
Trago comigo projetos,
verdes, inocentes,
tolos e infantis
incertos, por certo!
Mas honestos,deveras!
Tenho uma casinha no campo,
Um cachorro amigo,
um jardim florido
sem Margaridas
ou flores - de - lis!
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