Sentado na pedra eu ouço
o que me contam as virações de inverno.
Elas me falam da melancolia,
do frio vazio que de longe vem!
A noite negra em que a lua moça
em véu de nuvens neblinado esconde-se,
faz com que os seres cantem suas odes
a uma saudade que é fogo "eterno".
E eu que sou pobre mortal que espera,
apenas ouço e me inebrio,
fecho os olhos e me torno ébrio
desse ar frio que os pulmões me enchem!
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