domingo, 20 de fevereiro de 2011

RESCALDO



No frio telúrico
esfria o fogo,
da mente abrasada
por tantas paixões.

Encontra seu gozo
no frio que mata,
engana os olhos
de quem raciocina
como Descartes.

Ao céu, o vapor,
desta calefação,
invisível caminha,
provocando frescor.

E o sono da mente,
que se desgovernou,
volta qual universo
ao princípio de tudo.

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