Ébrio caminho.
Caminho ébrio,
sem outros ébrios
no caminho.
Cá no peito me pulsam
todos os brios.
Quero, quero
e não consigo.
Projeto palvras,
lavradas no peito,
que chegam ao cérebro
e param na boca.
Persigo meus sonhos,
deliro com eles,
acordo sem tê-los
jamais construido.
Eu vivo já morto
e morro vivendo.
Vivo absorto,
absorvendo ao morto
o que ainda tenho de vivo.
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