segunda-feira, 26 de setembro de 2011

AGONIA

Ébrio caminho.
Caminho ébrio,
sem outros ébrios
no caminho.

Cá no peito me pulsam
todos os brios.
Quero, quero
e não consigo.

Projeto palvras,
lavradas no peito,
que chegam ao cérebro
e param na boca.

Persigo meus sonhos,
deliro com eles,
acordo sem tê-los
jamais construido.

Eu vivo já morto
e morro vivendo.
Vivo absorto,
absorvendo ao morto
o que ainda tenho de vivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário