terça-feira, 13 de setembro de 2011

OÁSIS


Bebi da fonte
o bálsamo,o beijo
que do frontispício,
dos libados lábios,
escorriam cálidos.

Tinha sede,
vinha sôfrego,
quase morto
pela dor
de sua ausência.

Inclinei-me,
Deleitei-me,
e sorvi
sem cerimônia
aquele vinho.

Embriaguei-me,
enlevei-me,
enleei-me
com a cica
do carinho

E dormi
extasiado,
abandonado,
em doce estado
de plenitude!

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