terça-feira, 13 de setembro de 2011

A SAGA DO MENTECAPTO


Um sorriso pálido,
uma camisa rôta,
dois sapatos velhos,
desbotada calça.

Invisibilidade,
invisivel idade,
e a habilidade
de ver o essencial.

Aberto para poucos,
fechado para inúmeros,
desligou-se dos números
que criam os invisiveis.

Seguindo a solidão
entrou em outros mundos,
por portas que os "sábios"
jamais imaginaram!

Olhou por outros ângulos,
seguiu sendas secretas,
encontrou outros "párias"
há muito ali chegados!

E rogou - lhes o perdão,
com o rosto por terra, prostrado,
por ter se distraído,
por ter se atrasado!

Um comentário: