Caminho noturno,
plenilúnio,
brisa boa,
pressa nenhuma.
Cricrilares,
pios e cantos,
perfumes e silêncios,
enlevos, enleios e êxtases.
No jardim secreto ela estava,
a balançar-se no cipó de orquídeas,
que perfumavam sua atmosfera.
Como era belo o seu riso!
Era o sorriso do cândido infante
que de virtudes e intentos bons,
soa canção do coração que é puro.
Veio voando pousar nos meus braços,
com a alegria da feliz criança,
doce, inocente, santa e sincera.
E eu descansei dos males de minha vida,
como quem vê-se livre das algemas,
soltei suspiros e dormi tranqüilo
no colo branco de minha linda Tersa.
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