Ando enfastiado deste alimento.
O Maná sacia o ventre,
mas não mata
a fome do coração.
Ando cansado
desta velha rotina,
de saciar estas feras
e arder com o sol.
Caminho atrasado,
sem ser pra ninguém
senão este óbvio
sinal do que devo.
Dormir
já não descansa meus olhos,
nem alivia minha mente,
tampouco o corpo pesado
que minhas pernas carregam.
Quero sair de mim,
ver novos horizontes
e encontrar ermida
onde possa hibernar!
Quero deixar na terra
esta figura velha;
o novo que é vindo
reclama que acabe
esta alongada espera!
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