Em um palo dorido,
sob a pala da noite,
contorcia-se aos sons
dos bandolins encantados.
Dormia,
mas foi despertada,
ao soar a Solería,
das fibras sonoras
do peito magoado
que os dedos movia
nas revoluções
dos acordes chorados.
Veio
como a mariposa
para a lâmpada fosca
do salão alumbrado.
E morreu
no silêncio da noite,
branca, lívia, risonha
desolada e etérea.
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