quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

POEMA PARA AQUELE QUE PASSA

O vento do egoísmo feriu o roseiral.
E as rosas lhe pagaram com beleza!
E as rosas lhe tornaram perfumado!
E o vento só passou a afagar!

Fez chover chuva de pétalas ali!
Fez sorrir os tristes homens que passavam!
Fez a moça,flor mimosa, encantar-se!
E dançar em rodopios desvairados!

Ficou com o coração constrangido!
O mal lhe fora pago com o bem!
O bem se espalhou por onde foi,
deixando-lhe o peito apertado!

Lembrou - se de uma Rosa de outrora.
Aquela que outrora despediu,
Com lágrimas, vazios e com dor;
sem dó, pesar ou piedade!

Chorou!
Uma chuvinha fria e serena,
como quem chora em baixo do lençol,
e dorme após beber salgado cálice,
das lágrimas que brotam sem cessar!

Choveu!
Tentando abstrair-se em meio às lágrimas,
buscando expandir - se, dilatar-se,
fugindo do calor que lhe oprimia,
calor de uma saudade insaciável!

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