Fiquei sem luar!
Tristeza profunda,
sem a luz serena
do vosso olhar!
Serena a minha alma,
gotas invisíveis,
nos canteiros dos antúrios
nas corolas dos jasmins!
Estou taciturno,
e de meu céu soturno
precipita-se agora
chuva intensa de Maio.
Pelas ruas que fervem
calefazem-se as gotas,
e o vapor, qual incenso,
vai liberto ao céu
pra de lá retornar
em cortinas de névoas,
que às horas alongam
até o quase - eterno
que à mente adormece,
em um doce torpor,
ao que dorme esquecido
lá no alto hibernáculo.
"Fiquei sem luar!
ResponderExcluirTristeza profunda,
sem a luz serena
do vosso olhar"
é assim que eu tô me sentindo, sem chão!!!
comentário que meu amigo Olavo fez no face book:
ResponderExcluir... quem foi que disse
que sonhar se dispensa
e pra se viver
não se é sonhador?
a sabedoria nos é ensinada
não por ignaro
mas por amigo raro
da substância da vida tradutor.
Profundo em!
ResponderExcluirProfundo em!
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