A espera de nós,
no regato de estrelas,
correnteza de lágrimas,
melancólicas gotas.
Contra a correnteza
me arrasta a razão.
Contra o coração
me carrega o tempo.
Na vertente operosa
descem as ilusões;
e a verdade que fica
é remédio amargo
para os corações.
É inexorável!
Obedece à Lei Divina!
Quem se entrega a correnteza
nada mais possui de si.
Clamam por mim os remidos,
os renascidos me esperam,
o escoar da areia,
divida antiga interpela!
Todos se foram.
Eu fiquei.
Todos venceram.
Ainda não arrisquei.
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