A Boa nova está lá fora!
Está a bater na porta!
Porque tens medo?!
Porque tens medo?!
Acostumado à vida velha,
que te parece ser segura,
a sofrimentos evitáveis
teu coração se acostumou.
Quem roubou a tua face?
Tua imagem, quem roubou?
Nesta penumbra preguiçosa
espelho algum, revelar, pode.
O Coração, já insensível,
nem a saudade, mais, sentia;
mas a voz que clama fora,
trouxe ardor ao que esquecia.
A Boa nova está aqui!
Está a bater na porta!
Porque tens medo?!
Porque tens medo?!
Cá fora a felicidade engalana os campos,
a tristeza, que a muitos matou, não vigora,
os caminhos fechados se abriram
e a verdade liberta os cativos.
A Boa nova está aqui!
Está a bater na porta!
Porque, então, choras?!
Porque, então, choras?!
O Amor amante, saudade do peito,
que em certo ocaso se tinha escondido,
chama teu nome em seu Verbo Divino
para que habites eternos amplexos.
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