Perdi minha rosa numa ventania!
Fui incompetente; segurar, podia!
outros ventos vira,
mas vencido fui!
Nem os espinhos que
a ela me prendiam,
aguentar puderam,
imensa tormenta.
E partiu a rosa,
das minhas mãos, tomada;
sem exíguo tempo
para argumentar.
E deixei que o vento
também me arrastasse,
pra buscar a rosa,
gozo dos meus dias.
Mas fui golpeado
pela ventania,
fui turbilhonado,
em tontura imensa
de extenuação.
Hoje só me restam
duas mãos feridas,
dois braços vazios,
uma alma saudosa
e um coração partido
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