Ermo do ermo.
Silêncio.
Canção dos passos
no imenso.
Patrulha, o vento,
os caminhos;
e apaga os passos
do errante.
Cantam os pés.
Toca o vento.
Toca o vento
e cantam os pés.
Caminha o errante
em transe de espera,
tal qual o sonâmbulo
no rumo do sonho.
E o árduo deserto
se torna um arroio
de fontes e flores
de frutos e amores.
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